Os manômetros
fornecidos pela LFG podem ser fixados diretamente ao processo ou equipamento
com saída vertical (reto) ou horizontal (angular). Também podem ser fixados em
painéis através de flanges dianteiras (embutidos e fixados com parafusos ou
garras internas). Ou flanges traseiras (sobrepostos com parafusos). Em casos de
processos específicos podem ser adaptados a selos com diafragma, tubos tipo
sifão e outros.
A montagem
(horizontal, vertical) dependerá da sua aplicação, espaço disponível, melhor
ângulo de visualização. Os tipos de montagens sempre serão ou horizontal, ou
vertical, podendo ter ou não o flange dianteiro ou traseiro, ou ser para
painel.
As roscas para manômetros podem
ser:
Cônicas: onde a vedação é feita
através da própria rosca podendo ser utilizado fita, pasta ou trava rosca como
elemento auxiliar, tomando cuidado com a compatibilidade ao fluido do processo.
Paralelas: onde a vedação é feita
na face da conexão através de guarnição ou anel o´ring.
Refrigeração: onde a vedação é feita com porca louca em tubos flangeados.
Os tipos mais comuns de roscas utilizadas nestes instrumentos são: NPT e BSPT cônicas BSP e Métrica paralelas UNF para refrigeração.
A faixa de
pressão ideal para um manômetro é de 2 vezes a pressão de trabalho, afim de se
obter maior vida útil e melhor precisão do instrumento.
No entanto,
estando à faixa de operação entre 25% e 75% da escala do instrumento, o
resultado será satisfatório. Para aplicações com pressão alternada e com
pulsação, recomenda-se que a pressão de trabalho não exceda 2/3 da escala do
instrumento.
Para
aplicações em que o instrumento sofra pulsações, vibrações, choques ou
flutuações adversas, recomenda-se o uso de parafusos restritores e/ou
amortecedores de pressão ou pulsação ou protetores de sobrepressão.
Adicionalmente, os manômetros com enchimento líquido aumentam a vida útil
nestas condições.
Um dos pontos
críticos na especificação de um manômetro é a seleção dos materiais que compõem
os internos. Vários fatores implicam nesta seleção, mas os principais são:
A e temperatura
do fluído do processo e as condições ambientais de operação. Se o elemento
sensor do instrumento for exposto diretamente ao meio a ser medido, devem ser
consideradas as características deste agente. Ele pode ser corrosivo,
solidificar-se a temperaturas variadas ou conter sólidos que deixem resíduos
depositados no elemento sensor.
A caixa é a
parte externa do manômetro, ela pode ser em ABS, aço carbono ou aço inox, a
depender da sua aplicação e exposição a produtos químicos ou fatores
climáticos, para definir qual o material da caixa, consulte a tabela de
compatibilidade química.
A tabela abaixo também pode
auxiliar na especificação da peça, e sempre observe os catálogos pois alguns
modelos possuem restrições como por exemplo, manômetros com caixa de 40mm não
podem possuir rosca de ½”, pois o seu tamanho impede a construção.
Sempre que
estiver especificando um manômetro, procure apontar as informações exatas e
buscando uma condição de uso adequada, pois sempre orçaremos o produto buscando
o melhor custo x benefício. Por exemplo, um manômetro a ser usado em um
conjunto lubrefil, esses manômetros são geralmente com caixa de diâmetro 40mm
ou 52mm, em ABS ou aço carbono, na classe B.
Até podem ser
produzidos com outros diâmetros e com uma classe de precisão mais apurada, mas
realmente é necessário? Sabendo que a pressão pneumática no geral é bastante
variável e um manômetro com um visor pequeno, permite uma maior margem de erro
ao fazer a interpretação de forma visual. Desta forma o produto encarece mas
não chega a fazer diferença de forma efetiva.